terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Música das Esferas by Pitágoras



A mocorda mundana com suas proporções e seus intervalos

Nesta figura é visível o resumo da teoria universal de Fludd sobre a música. O intervalo musical entre a terra e o céu elevado é considerado uma oitava dupla, porém mostrando os dois extremos da existência sendo desdiapasão da harmonia. Isso significa que o céu elevado, o sol e a terra tem o mesmo tempo a diferença está no nível. O sol é a oitava mais baixa do que céu elevado e a terra a oitava mais baixa do que o sol. A oitava mais baixa (T to G) abrange a parte do universo onde a substância predomina sobre a energia. A sua harmonia, por essa razão, sua harmonia é mais grosseira que a oitava mais elevada(G to g) na qual a energia predomina sobre a substância. " Se tocado na parte mais espiritual" , escreveu Fludd, "a monocorda irá dar vida eterna; se tocada na parte mais material, vida transitória". Nós iremos observar que certos elementos, planetas e a esfera celestial sustenta uma proporção harmônica entre um e outro, Fludd antecipa que esta é a chave para a simpatia e antipatia existente entre os vários departamentos da natureza.

Pitágoras concebeu o universo como uma imensa monocorda." Não existe uma única esfera por mais pequena que seja, a qual se observe em seu movimento parece ser um anjo cantando."Então o pequeno permanece, de qualquer forma, no sistema celestial de Pitágoras da música que somente se aproxima a sua atual teoria.

Pitágoras dividiu o universo em nove partes, outras dizem que foi em doze partes. A primeira divisão das doze partes é chamada de Empiryan, ou a esfera das estrelas fixas, é o lugar habitado pelos imortais. A segunda divisão das esferas é, em ordem, a esfera de Saturno, de Júpiter,marte, o sol, venus, mercúrio, e a lua, e o fogo, o ar, a água e a terra. Essa colocação dos sete planetas ( o sol e a lua sendo posicionados como planetas na antiga astronomia) é idêntico ao castiçal usado na cultura judaica. O sol no centro como o principal suporte com três planetas de cada lado.

O nome dado pelos pitagorianos as das várias notas da escala diatônica, deordo com Macrobius, derivam de uma estimativa na velocidade e magnitude de corpos planetários. Cada uma das esferas gigantescas como elas se movimentam continuamente pelo espaço, acreditava-se que certo tom era causado pelo contínuo deslocamento da difusão celeste. Como estes tons eram manifestação de uma ordem e movimento divino, era imprescindível seguir a sua parte de harmonia celestial e distância local, o que era comumente feito pelos gregos. Deste modo, Saturno, o planeta mais distante , era tido como o planeta de nota mais grave, enquanto a lua o mais perto, era a nota mais aguda. " O som dos sete planetas, e a esfera das estrelas fixas, todos unidos sobre nós, são as nove musas, e a junção da sua sinfonia era chamada Mnemosyne. Esta citação contém uma obscura referência as nove partes divididas do universo anteriormente mencionadas.

Inicialmente os gregos, reconheciam a relação fundamental entre o céu individual e as sete esferas dos planetas e as sete vogais. Os céus primeiro expressaram o sons das vogais sagradas:A- alpha ; E- epsilon; H - Eta; I - iota; O - Omicron; Y- Upsilon; Omega. Quando os sete céus cantavam juntos produziam uma perfeita harmonia que ascendia a completa adoração ao trono do Criador.

Alguns instrumentos antigos possuíam sete cordas, e foi dada a Pitágoras a fama de ter sido aquele que colocou a oitava corda na lira de Terpander. As sete cordas eram relacionadas a sua correspondente no corpo humano e com os planetas. Os nomes dos Deuses eram concebidos para serem formados da combinação harmônica dos sete planetas. os egípcios confinaram suas canções sagradas aos sete sons primários, proibindo qualquer outro de serem pronunciados em seus templos. Um dos seus hinos continham a seguinte invocação: " Os sete sons te adoram, O Grande Deus, o incansável pai trabalhador de todo universo."

Os Pitagorianos acreditavam que cada criatura tinha sua própria voz que adoravam o Criador eternamente. O homem falhou em ouvir a divina melodia, porque a alma humana se enveredou por pela ilusão da existência material. Quando o homem se liberou da escravidão do mundo inferior com o seu senso limitado, a música das esferas serão audíveis como se estivessem novamente na idade de ouro. Harmonia reconhece harmonia, e quando a alma humana ganha novamente o seu estado verdadeiro não irá somente ouvir o coral celestial mas também irá se alegrar com uma duradoura antífona de adorar o eterno Deus controlando o infinito número das partes e condições do ser humano.

Os mistérios gregos incluíam em sua doutrina, o magnificente conceito da relação existente entre música e forma. Os elementos da arquitetura, por exemplo, eram comparados as escalas e notas musicais, ou tendo uma contraparte musical. Consequentemente quando a construção estava erigida na qual um número desses elementos estava combinado , a estrutura era igualada a um acorde musical, o qual era hamônico somente quando preenchia satisfatoriamente, a demanda matemática dos intervalos harmônicos. A realização desta analogia da harmonia entre o som e a forma levou Goethe a dizer que " arquitetura é a música cristalizada".

Na construção dos seus templos de iniciação, os antigos sacerdotes frequentemente demonstravam o seu superior conhecimento dos princípios fundamentais do fonema conhecido como vibração. Uma considerável parte dos mistérios dos rituais consistia em invocações e intonações, por esse propósito especial a câmara era construída. Uma palavra sussurrada em um desses apartamentos era tão intensificada que a reverberação fazia o prédio inteiro balançar encher-se de um bramido ensurdecedor. As madeiras e pedras usadas na construção desses prédios sagrados devido ao tempo se tornaram completamente permeáveis com o som das vibrações das cerimonias religiosas que quando tocados eles reproduzem os mesmo tons, repetidamente impressos em suas substâncias pelos rituais.

Cada elemento da natureza tem a sua chave de tom individual. Se esses elementos são combinados resultam em uma estrutura composta de acordes, que o seu ruído, irá desintegrar a combinação destes vários elementos as suas partes integrais. Da mesma forma cada individuo tem uma chave de tom que, o seu ruído irá destruí-lo. Esta alegoria das muralhas de Jericó caindo quando as trombetas de Israel foram tocadas, é indubitavelmente, intenta apresentar o significado enigmático da vibração da chave de tom individual.

(ww.sacredtexts.com e Música Mundana by Fludd)

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