quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A teoria Musical e a Cosmologia Antiga - Mesopotamia



Na antiga Mesopotâmia, música, matemática, arte, ciência e religião e fantasia poética estavam fundidos. Mais ou menos 3,000 AC, simultaneamente desenvolveram a escrita cuneiforme, pela qual eles gravaram o seu panteon, e uma base de 60 sistemas de números. Os seus deuses eram números assinalados que decodificavam as primeiras proporções de música, com as funções dos deuses correspondendo ao seus números na teoria acústica. Então os sumérios criaram um extensivo ton/aritmético modelo para o cosmos. Nesta alegoria fora de alcance, o mundo físico é conhecido por analogia, e os deuses dão sua divindade não apenas para as forças naturais mas também para o "sobrenatural" a compreensão intuitiva do padrão matemática e forças psicológicas.





A anotação cuneiforme de matemática, inventado pelos sumérios, intensamente explorado pelos cálculos aritméticos babilônicos, ascenderam politicamente no segundo milênio. A notação empregava alguns símbolos, os quais eram distribuídos em modelos facilmente compreendidos a olho nu. Desta forma, alguns demandas foram feitas na memória. Na Mesopotâmia mitologia teve uma forma concreta; por exemplo atividades importantes dos deuses podem ser lidas como "eventos" em uma tábua de multiplicação notada como uma matriz de tijolos sumérios. A Grécia clássica abstraiu todo o conceito racional de tom embebidos na alegoria sumeria/babilônica por 2,000 mil anos, simplesmente esperando para serem desmitificada. Além disso, por causa da mitologia religiosa da China, Índia, Babilonia, Grécia, Israel e Europa usaram as fontes sumérias e sua numerologia, teologia precisa ser estudada de um ponto de vista musicológico.





se a ciência é concebida como conhecimento, e a filosofia como amor a sabedoria, então a invenção da teoria musical claramente, é uma das maiores acontecimentos científico e filosófico do mundo antigo. Quando, onde e como isso aconteceu?





Supondo que o homem Cro-Magnon processo de som com a mesma biologia que nós possuímos, os humanos compartilharam uma auditoria de experiência de quinze mil anos. A teoria musical como uma ciência começou com a definição de intervalos com o início dos intervalos a distância entre a afinação, pelas proporções de números inteiros, ou números calculado, uma descoberta creditada a Pitágoras no sexto século ac.





Não no sexto século Ad quando Vicenzo Galilei ( Pai de galileo, um músico completo) tentou repetir alguns dos experimentos atribuídos a Pitágoras, desta forma ele compreendeu que eles eram apócrifos, não dando nenhuma resposta ou a resposta errada. Hoje, como os dons do moderno estudo da arqueologia e linguística, nossa ciência de culturas mais velhas que a Grega foi fenomenalmente aumentada; isso nos permite desprezar as invenções esgotadas de Pitágoras, e contar mais uma história mais verossímil, envolvendo heróis anônimos em outras terras.





Esta história está centrada na Mesopotâmia. Isso demonstra como cada elemento da teoria do tom de Pitágoras estava cheia da matemática e mitologia desta terra, por pelo menos mil anos, e talvez dois mil anos, antes que os gregos racionalistas, finalmente abstraíram o que nos estamos inclinados a reconhecer como ciência da sua longa incubação dentro da mitologia.





O que parece nos deixar mais perplexos na Mesopotâmia antiga é a completa fusão daquilo que separamos como tópicos: matemática, ciência, arte, religião, e a fantasia poética. Este tipo de fusão jamais foi equalizada exceto por Platão, que herdou essas formas. A declaração de Sócrates sobre os princípios gerais sobre os estudos científicos no livro 7 de A República de Platão, com as alegorias harmônicas que seguiram diretamente no livro oito e nove, guia esta exposição aqui. Os protótipos mesopotâmicos aos quais eles seguiram somente para justificar o tratamento de Sócrates para o seu próprio conto, com das " o gracejo das antigas musas" , foi herdado de uma gloriosa civilização perdida. O estudiosos se tornou muito a musical para entender o gênero humano compartilhado com a divindade, como Platão temia que pudesse ter acontecido, poderia ainda se curvar a ele por entender, por muitos de seus escritos sobre harmonia e musica terem sobrevivido. ( Vai-se suprimir aqui, por razões de espaço, a extensiva alegoria harmonica dos judeus, que de formas paralelas introduziram na Bíblia, com implicações musicais relacionadas desde a primeira página de Genesis até Apocalipse).









A divinização dos números dos tons





Os números sumérios divinizados, assumidos pelos babilônios, são 10, 12, 15, 20, 30, 40, 50 todas partes fracionais do "pai" Anu/An = 60, o chefe do panteon. Os seus valores fracionais e o nome dos deuses eram indicados aqui com uma breve descrição das suas funções mitológicas. Anu/An 60 escrito como grande 1, " pai dos deuses" o primeiro cabeça do panteon, é uma unidade de referência. É equivalente em nossa notação a 60/60=1, onde sua função, de acordo com os modernos conceitos como " significado geométicro no campo dos números racionais".




Enlil 50( 5/6) Deus das montanhas, possuía 50 nomes é o guardião do panteon cerca 2500 Ac. Enlil tem a sua divindade em base de 60 o que os gregos conheciam com o primeiro número humano 5, em sua base de 10 harmônicos. Por geração uma terceira maior 4:5 e terceira menor 5:6. Ele salvou o tremendo trabalho aritmético dos sumérios, nós notaremos isso em curso duo.




Ea/Enki 40(2/3) Deusa das águas doces e talvez a mais ocupada deidade suméria. " Organiza a terra", incluindo a escala musical. Possui o primeiro número divino, 3, na proporção da quinta musical 2:3, a mais poderosa força de transformação , seguindo a oitava ( notando que o trio da mais dalta linhagem de Deuses ( 40,50,60) ( do, mi, sol, subindoi em mi do, a caindo). A proporção 4:5 define a 3ª maior e a proporção 5:6 define a 3ª menor, tomada também ascendente e descendente dentro da matriz da oitva musical .



Sin ( 30/12), a lua, estabelece a base da matriz da oitava sumeriana como 1:2 30:60.



Shamash, 20 (1/3) o sol, julga os deuses.



Ishtar 15 (1/4) é o epiton do feminino como virgem, esposa, e senhora de todos.



Nergal 12 (1/5) é o deus do mundo inferior



Bel /Maduk 10 (1/6), o baal bíblico, originalmente era uma divindade menor, porém finalmente se tornou o cabeça do panteon babilônico, segundo milênio A.C. . Ele herdou todos os poderes dos outros deuses, incluindo Elil e seus 50 nomes, em um passo gigante em direção a " Pitágoras" construção monoteísta nos primeiros 10 números.



Princípios harmônicos gregos em aritimética suméria



Aqui estão as principais simetrias aritiméticas de base 60 harmônicas sumerianas, resumidos na inversa "heraldica" simetria expoista acima mas expressada como frações modernas, casa tom na escala será encontrado na participação em numesosas proporções dos deuses, e todas as proporções são derivativas via multiplicação ( na qual é o que Platão diz ser " casado" em elaborada metáfora em a República). Todos os conceitos harmônicos na análise do autor, são gregos. A formula de Platão para essa construção particular pode ser encontrado em a República
, livro 8; sua discussão dos princípios da harmonia em geral está em Timaeus.



Toda classe de tom gerado pelos primeiros números 2,3,5, acima do índice de 60, são representadas. Lembrando que todos os dobros são equivalentes tão que 3,6,12 e 24 definem o mesmo tom como 48, por exemplo.











a- tons são fefinidos por números;



b- A significãncia do número repousa apenas na proporção com outros números;



c- Numerosidade é governada por aritimética econômica estrita. porque os sumerianos mostram significados dobrados presumem, os números 30, 32,36... estão nos pequenos positivos completos para esse contesto. Esta economia está obscurecida de alguma forma por escrever proporções em frações; eliminados mentalmente as referências superfluas dos 60.



d- Cada número é empregado em 2 sensos, como grande e pequeno, representados aqui como frações recíprocas.



e- Os significados duplos do grande e pequeno, exige o modelo básico da oitava a ser extendido atravessando a oitava dupla 30/60=1/2 para 60/30=2.



f- Tons são agrupados pelos tetracordes ( que estão em grupos de 4) cujos limites fixados sempre mostram a proporção musical 6:8=9:12 definindo a oitava ( 6:12= 1:2), a quinta ( 2:3 uqe é 6:9 e 8:12) e a quarta ( 3:4 ou 6:8 e 9:12).

Note como a aritimética siginifica 9 e a harmônica 8 estabelecem inversão simétrica perfeita ( veja fig. 10) e define o todo e estandarte do tom como 8:9. Essa proporção define somente tons fixados na teoria de tons pitagoriana, e suas variantes. Pitágoras reputadamente e plasivamente trouxe esta proporção para casa dos babilônios no século sexto A.C..




Notando que Ea/ Eki, Deus 40, define essas molduras (DA descendo e GD subindo) em sua dupla regra como 40:60 e 60:40 e literalmente " organiza a terra" ( como representado por un acorde) em dó, fá, sol dó, fundações harmôniocas da escala moderna.

O Enlil = 50 tons de classes mais altas b e f sempre pertenceram a escala oposta para que os deuses dividissem esta escala com 36 ( que é 30:36 50:60 e 30 e 60 início e fim coincide); então Enlil está livre para supervisionar o sistema através de estar sempre nos lembrando da simetria dos opostos.

A promoção de Enlil como o Cabeça do Panteon possivelmente simboliza a compreensão clara da natureza íntima da coisa. Ele atua com uma regra bem ativa, também gerando muitos intervalos que na verdade reduzem a numerosidade, considerando o procriador primário Anu/ An = 60 uma divindade do fazer-nada de pouca importância para os sumperios babilônios, permanece puramente passivo.

A dialética de Platão, de qualquer forma, enfatiza de maneira nova, a importância da variante 4 com alicerce no significado " se tornando Anu/An" passivamente como geometria, significando dentro da grande possivel virtude socratica como " o único".

h- A queda ou descendente versão da escala, está notada na fig. 9 acima, está em nosso familiar principal método. É mais comumente notado um tom abaixo, nas chaves brancas da oitava de dó . A escla que sobe na direita, é oposição simétrica, é a escala básica da antiga Grécia, Índia e Babilônia. É mais simplesmente notada um tom acima, nas chaves brancas da oitava de E.

A escolha do autor de D como referência mais alta, é ditado pela necessidade de mostrar opostos simultaneamente , no hábito normativo aritimético sumério que Platão mais tarde solicita de seus estudentes em dialetica. Futuros guardiães filósofos em cidades idealizadas necessitam se tornar experts em pesar os méritos do clamor de contrariedades, exigindo a habilidade de ver os opostos simultaneamente. A música providenciou a oportunidade para isso, por excelência, a infância começou a ser treinada com isso.

fonte (www.new-universe.com)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Música das Esferas by Pitágoras



A mocorda mundana com suas proporções e seus intervalos

Nesta figura é visível o resumo da teoria universal de Fludd sobre a música. O intervalo musical entre a terra e o céu elevado é considerado uma oitava dupla, porém mostrando os dois extremos da existência sendo desdiapasão da harmonia. Isso significa que o céu elevado, o sol e a terra tem o mesmo tempo a diferença está no nível. O sol é a oitava mais baixa do que céu elevado e a terra a oitava mais baixa do que o sol. A oitava mais baixa (T to G) abrange a parte do universo onde a substância predomina sobre a energia. A sua harmonia, por essa razão, sua harmonia é mais grosseira que a oitava mais elevada(G to g) na qual a energia predomina sobre a substância. " Se tocado na parte mais espiritual" , escreveu Fludd, "a monocorda irá dar vida eterna; se tocada na parte mais material, vida transitória". Nós iremos observar que certos elementos, planetas e a esfera celestial sustenta uma proporção harmônica entre um e outro, Fludd antecipa que esta é a chave para a simpatia e antipatia existente entre os vários departamentos da natureza.

Pitágoras concebeu o universo como uma imensa monocorda." Não existe uma única esfera por mais pequena que seja, a qual se observe em seu movimento parece ser um anjo cantando."Então o pequeno permanece, de qualquer forma, no sistema celestial de Pitágoras da música que somente se aproxima a sua atual teoria.

Pitágoras dividiu o universo em nove partes, outras dizem que foi em doze partes. A primeira divisão das doze partes é chamada de Empiryan, ou a esfera das estrelas fixas, é o lugar habitado pelos imortais. A segunda divisão das esferas é, em ordem, a esfera de Saturno, de Júpiter,marte, o sol, venus, mercúrio, e a lua, e o fogo, o ar, a água e a terra. Essa colocação dos sete planetas ( o sol e a lua sendo posicionados como planetas na antiga astronomia) é idêntico ao castiçal usado na cultura judaica. O sol no centro como o principal suporte com três planetas de cada lado.

O nome dado pelos pitagorianos as das várias notas da escala diatônica, deordo com Macrobius, derivam de uma estimativa na velocidade e magnitude de corpos planetários. Cada uma das esferas gigantescas como elas se movimentam continuamente pelo espaço, acreditava-se que certo tom era causado pelo contínuo deslocamento da difusão celeste. Como estes tons eram manifestação de uma ordem e movimento divino, era imprescindível seguir a sua parte de harmonia celestial e distância local, o que era comumente feito pelos gregos. Deste modo, Saturno, o planeta mais distante , era tido como o planeta de nota mais grave, enquanto a lua o mais perto, era a nota mais aguda. " O som dos sete planetas, e a esfera das estrelas fixas, todos unidos sobre nós, são as nove musas, e a junção da sua sinfonia era chamada Mnemosyne. Esta citação contém uma obscura referência as nove partes divididas do universo anteriormente mencionadas.

Inicialmente os gregos, reconheciam a relação fundamental entre o céu individual e as sete esferas dos planetas e as sete vogais. Os céus primeiro expressaram o sons das vogais sagradas:A- alpha ; E- epsilon; H - Eta; I - iota; O - Omicron; Y- Upsilon; Omega. Quando os sete céus cantavam juntos produziam uma perfeita harmonia que ascendia a completa adoração ao trono do Criador.

Alguns instrumentos antigos possuíam sete cordas, e foi dada a Pitágoras a fama de ter sido aquele que colocou a oitava corda na lira de Terpander. As sete cordas eram relacionadas a sua correspondente no corpo humano e com os planetas. Os nomes dos Deuses eram concebidos para serem formados da combinação harmônica dos sete planetas. os egípcios confinaram suas canções sagradas aos sete sons primários, proibindo qualquer outro de serem pronunciados em seus templos. Um dos seus hinos continham a seguinte invocação: " Os sete sons te adoram, O Grande Deus, o incansável pai trabalhador de todo universo."

Os Pitagorianos acreditavam que cada criatura tinha sua própria voz que adoravam o Criador eternamente. O homem falhou em ouvir a divina melodia, porque a alma humana se enveredou por pela ilusão da existência material. Quando o homem se liberou da escravidão do mundo inferior com o seu senso limitado, a música das esferas serão audíveis como se estivessem novamente na idade de ouro. Harmonia reconhece harmonia, e quando a alma humana ganha novamente o seu estado verdadeiro não irá somente ouvir o coral celestial mas também irá se alegrar com uma duradoura antífona de adorar o eterno Deus controlando o infinito número das partes e condições do ser humano.

Os mistérios gregos incluíam em sua doutrina, o magnificente conceito da relação existente entre música e forma. Os elementos da arquitetura, por exemplo, eram comparados as escalas e notas musicais, ou tendo uma contraparte musical. Consequentemente quando a construção estava erigida na qual um número desses elementos estava combinado , a estrutura era igualada a um acorde musical, o qual era hamônico somente quando preenchia satisfatoriamente, a demanda matemática dos intervalos harmônicos. A realização desta analogia da harmonia entre o som e a forma levou Goethe a dizer que " arquitetura é a música cristalizada".

Na construção dos seus templos de iniciação, os antigos sacerdotes frequentemente demonstravam o seu superior conhecimento dos princípios fundamentais do fonema conhecido como vibração. Uma considerável parte dos mistérios dos rituais consistia em invocações e intonações, por esse propósito especial a câmara era construída. Uma palavra sussurrada em um desses apartamentos era tão intensificada que a reverberação fazia o prédio inteiro balançar encher-se de um bramido ensurdecedor. As madeiras e pedras usadas na construção desses prédios sagrados devido ao tempo se tornaram completamente permeáveis com o som das vibrações das cerimonias religiosas que quando tocados eles reproduzem os mesmo tons, repetidamente impressos em suas substâncias pelos rituais.

Cada elemento da natureza tem a sua chave de tom individual. Se esses elementos são combinados resultam em uma estrutura composta de acordes, que o seu ruído, irá desintegrar a combinação destes vários elementos as suas partes integrais. Da mesma forma cada individuo tem uma chave de tom que, o seu ruído irá destruí-lo. Esta alegoria das muralhas de Jericó caindo quando as trombetas de Israel foram tocadas, é indubitavelmente, intenta apresentar o significado enigmático da vibração da chave de tom individual.

(ww.sacredtexts.com e Música Mundana by Fludd)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A música de Pitágoras e o Universo

Pitágoras foi para o Egito adquirir conhecimentos. Como era a civilização mais avançada na época em relação as ciências, de um modo geral, foi lá que ele bebeu da mais pura fonte de conhecimento. E provavelmente ganhou o seu conhecimento sobre o lado filosófico e terapêutico da música dos egípcios que consideravam Isis e Osiris patronos da musica e da poesia.

Hermes, de acordo com a lenda, construiu o primeiro instrumento, esticando cordas no casco de uma tartaruga.

Platão descreveu a antiguidade da arte da musica entre os egípcios, declarando que a música e a poesia egípcia já existia a mais de mil anos, era de uma natureza exaltada e inspiradora que somente deuses ou semideuses poderiam ter composto. Nos mistérios a lira é considerada o símbolo secreto da constituição humana, o corpo do instrumento representava a forma física humana, as cordas os nervos, e a música o espírito, que criava a harmonia da função normal, a qual, de alguma maneira, se tornavam dissonantes se a natureza do homem fosse corrompida.

Pitágoras não era um músico, porém recebeu o crédito de quem criou a escala diatônica, tendo aprendido primeiro a teoria divina da música de mestres de vários mistérios, nos quais foi aceita. Ele ponderou durante vários anos sobre a leis que governavam a consonância e dissonância. A forma como ele solucionou o problema é desconhecida, todavia foi criada uma lenda em torno do assunto. Aquela história do ferreiro que brandia o martelo em intervalos, que emitiam sons diferentes conforme a densidade do metal. Quando chegou em casa, ele criou um braço de madeira e nele esticou quatro cordas sobre ele, todas da mesma composição, tamanho e peso. Na primeira corda ele colocou pesos equivalentes a 12, 9, 8 e 6 , correspondentes ao tamanho dos brazeiros dos martelos. Pelos quais descobriu as proporções. Quando tocava a primeira e quarta corda juntas o som produzido junto o harmônico intervalo de um oitava. A chave para as proporções harmônicas é o fomaso tetrato pitagoriano, uma pirâmide de pontos. O tetrato é feito dos primeiros quatro números, 1,2,3 e 4, nos quais as suas proporções revelavam os intervalos das oitavas. Enquanto a lei dos intervalos harmônicos estabelecidos assim por diante acima de toda verdade, isso foi subsequentemente provado que o tilintar dos martelos no metal de certa forma descritos, não produziriam os sons atribuídos a ele. Em todas as probabilidades, portanto, Pitágoras trabalhou a sua teoria de harmonia de mono cordas, um aparelho que consistia em uma única corda esticada entre duas estacas supridos com fricções móveis.
Para Pitágoras a música era dependente da divina ciência da matemática e as suas harmonias eram controladas inflexivelmente pela proporção matemática.
Depois de descobrir essas proporções harmônicas, Pitágoras, gradualmente, iniciou seus discípulos ao supremo arcano dos Mistérios. Ele dividiu as numerosas partes da criação em um vasto número de esferas. Para cada qual ele inseriu, um tom, um intervalo hamônico, um número, um nome, uma cor e uma forma. Ele, então, procedeu a provar com exatidão das suas deduções sobre diferentes planos de inteligência e o alcance substancial da mais abstrata lógica premissa para o mais concreto sólido geométrico. Com o entendimento comum de que esta diversidade de métodos de prova que ele estabeleceu com a incontestável existência de algumas leis naturais.
Desde que as escola pitagoriana tinha certeza que a harmonia não foi descoberta pelo simples senso de percepção, e sim pelas razão e matemática, intitularam-se Canonicos para se diferenciarem dos músicos da escola de harmonia, cujo tom imposto e o instinto de ser verdade os princípios normativos da harmonia. Reconhecendo o profundo efeito da música sobre a razão e a emoção, Pitágoras não hesitou em usar a influência sobre a mente e o corpo do que ele chamava de " música terapêutica".
Pitágoras advertia seus seguidores a educar seus ouvidos, para tomarem cuidado com as músicas que eram tocadas pelas flautas ou címbalos. Ele declarou que a alma poderia ser purificada pela influência irracional das canções solenes cantadas e acompanhadas pela lira.
Na sua pesquisa sobre a influência da música sobre as emoções, ele descobriu que as sete chaves ("Keys" ), do sistema grego de música tinha o poder de incitar ou acalmar a emoção. Isso estava relacionado com um momento que presenciou enquanto observava as estrelas, de um jovem atordoado com bebida e louco com o ciúmes que estava empilhando um feixe de madeira em frente a porta de sua amante com a intenção de queimar a casa. O frenesi do jovem estava acentuado pelo som de um flautista que tocava a certa distância dali que estava tocando no tom do comovedora escala de frigian. Pitágoras induziu o músico a tocar em de maneira mais suave, e no rítimo da escala spondaic, sobremaneira o jovem desesperado se recompôs e pegou o feixe de madeira e retornou tranquilamente para sua casa.
Pitágoras curou muitos achaques do espírito, alma e corpo, por ter preparado certas composições musicais que ele tocou na presença dos doentes, ou por recitar algumas poesias de alguns poetas como Hesiodo e Homero. Em sua universidade em Crotona era costumeiro dos pitagorianos abrir e fechar cada dia com canções.Pela manhã se tocava aquelas que pareciam clarear a mente para que despertassem do sono e incentivassem a mente para as atividades do dia. Aquelas que eram tocadas a noite de maneira relaxante e suavizante que conduzia ao descanso.
No equinócio primaveril fazia seus discípulos se reunirem em um círculo, cada um em frente ao seu números os liderava com uma canção acompanhada por uma lira.
A música terapêutica de Pitágoras é descrita por Iamclichus assim: " Existem algumas melodias dividas em aquelas que curam as paixões da alma, e também contra os abatimentos e as lamentações, as quais Pitágoras criou essas coisas para que desse grande suporte a essas indisposições. E novamente ele empregou algumas canções contra a ira e a raiva, e contra qualquer aberração da alma.
É provável que os pitagorianos reconheceram uma conexão entre as sete escalas gregas e os planetas. Por exemplo, Plínio declara que Saturno se move na escala dorian e jupter na escala frigian. Isso também aparenta que os temperamentos estão ligados às escalas, is as paixões da mesma forma. Assim, a raiva, que é uma paixão ardente, pode ser acentuada por uma escala fogosa ou o seu poder neutralizado por uma escala mas suave.
Platão dizia que " A música não existia somente para criar um alegre e agradável som para as emoções, mantendo que o que poderia inculcar um amor por tudo o que é nobre, e um ódio por tudo o que é significativo, e nada poderia influenciar mais os mais profundos sentimentos humanos que a melodia e o ritmo" e Damons de Atenas , o instrutor musical de Sócrates dizia " a introduação de um novo e presumidamente enervante escala poderia comprometer o futuro de uma nação inteira, e de que não há possibilidade de alterar a chave sem sacudir as bases do estado." Platão emendava este pensamento dizendo " A música que enobrecia o pensamento estava muito acima desta música que apelava apenas para as emoções. E insistia fortemente que era dever de suma importância da legislatura suprimir aquelas músicas que incentivavam um carater efeminado e lascivo, para encorajar aquelas de carater puro e dignificador, que encorajava e remexia eram para o homem, e as gentis e acalmavam para as mulheres. A partir disso, é evidente que a música na cultura grega era parte da educação na juventude. Havia de se ter cuidado na escolha de instrumentos e a falta de palavras deixaria o seu significado dúbio, o que traria dificuldade de saber que tipo de influencia estaria causando as pessoas, se era benigna ou maligna a influência.
Até nos dias de hoje a música marcial tem efeitos de guerra nas emoções, enquanto que a música religiosa gera uma comoção diferente na emoção das pessoas.

fonte ( wwww.sacred-texts.com)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Como era a Música Na Antiga Grécia - 1ª Fase




A música na antiga Grécia era inseparável da poesia e da dança. era inteiramente monódica, não havia harmonia como termos comumente compreensíveis. A música mais antiga é virtualmente desconhecida, porém na era homéria a cultura musical nacional era vista pelas gerações mais recentes como a "era de ouro". Os músicos mais conhecidos na antiguidade eram Terpander de Lesbos ( 7º sec. antes de cristo). A arte lírica de Archilochus, Sappho e Anacreon, que também eram música naturais.

No século sexto antes de cristo o performances de coral foram adicionadas aos dramas, pelo qual Pindar desenvolveu a ode clássica. Os instrumentos desta época eram o aulos uma espécie de oboe, associado ao culto a Dionísio, e a Khitara um tipo de lira associado a Apolo e restritos aos usos religiosos e o canto de hinos. Esse tipo de composição decaiu na metade do século quinto antes de cristo.

A música era essencial para o molde e a textura da vida grega , como era importante para os festivais religiosos, casamento, ritos de funerais e grandes banquetes. Somando com as relíquias dos instrumentos antigos em um número de contextos aqueológicos, as pinturas em vasos e as esculturas mostra uma valiosa informação sobre os instrumentos que eram usados preferencialmente na época, e como eram tocados. Os gregos antigos eram familiarizados com muitos instrumentos, três em particular eram favoravelmente usados para composição e performance: a Kithara instrumento de sete cordas; a lira também um instrumento de cordas; aulos uma especie de flauta pastoril feita de bamboo duplo. A maioria dos homens gregos eram treinados para tocar estes instrumentos com competência, e cantar e danças de corais perfomáticas. A música instrumental e o cantigo de hinos acompanhavam as atividades do dia a dia e as cerimônias mais formais de adoração. Os filósofos gregos viam uma relação íntima entre a música e a matemárica, visionários da música como um paradígma de uma ordem harmoniosa que refletia o cosmos e a alma humana.

De acordo com a lenda, Pitágoras, por direção divina, conseguiu decobrir a relação existente entre a matemática e a múscia, observando os intervalos das batidas dos martelos dos ferreiros. Ele também leva o crédito por descobrir que o intervalo de uma oitava tinha aproporção de 2:1, que a quinta era de 3:2, e o da quarta 4:3, e o intervalo completo era de 9:8. Os seguidores de Pitágoras empregaram essa proporções na distância entre as cordas de um instrumento chamado canon, ou monocorda, e em consequência estavam aptos a determinar matematicamente, a intonação de todo um sistema musical. Os pitagorianos viram que essas proporções governavam o cosmos tal qual ao sons, e Plato's Timaeus descreve a alma do mundo estruturados de acordo com as mesmas proporções. Para os pitagorianos e par Platão, a música se tornou uma área de conhecimento para matemática e para a arte. A matemática pitagoriana se tornou uma influencia crucial no desenvolvimento da música europeia medieval. Seguidores de tradições da doutrina de aristóteles, especialmente Aristoxenus ( 4º século BC), achou as proporções pitagóricas muito arcaicas e restritivas e iniciou uma tradição mais empírico do pensamento da música antiga. Também disse que as notas musicais deveriam ser julgadas não pela proporção matemática, como a escola pitagoriana defendia, mas pelo ouvido. Dizia que desde que não de podia ouvir a " música das espferas", de qualquer forma, porque não se poderia cantar e tocar aquilo que parecia razoável para os nossos ouvidos? Esta filosifia simples, sustentou todo o último movimento das escalas temperadas e também deu apoio a comparações da música do século vinte entre a música com tonalidade e música sem tonalidade.

Tocar o que parecia " soar bem aos ouvidos", violava o uso próprio do que tinha sido estabelcido pelo sistema de sque tinha sido desenvolvido na época de Platão. Assim sendo, os gregos desenvolveram um sistema complicado de música,relacionamdo características particulares emocinais e espirituais a certas escalas. O nome das várias escalas tem sua origem nas várias tribos gregas e povos de temperamentos e emoções caracterizados pelo som único de cada escala.

As escalas gregas:


Modo Jônico:

-------------------------------5-7-9---
-------------------------5-7-9---------
-------------------6-7-9---------------
-------------6-7-9---------------------
-------5-7-9---------------------------
-5-7-9---------------------------------

Modo Dórico:

-------------------------------5-7-8---
-------------------------5-7-8---------
-------------------5-7-9---------------
-------------5-7-9---------------------
-------5-7-9---------------------------
-5-7-8---------------------------------

Modo Frígio:

-------------------------------5-6-8---
-------------------------5-6-8---------
-------------------5-7-9---------------
-------------5-7-8---------------------
-------5-7-8---------------------------
-5-6-8---------------------------------

Modo Lídio:

-------------------------------5-7-9---
-------------------------5-7-9---------
-------------------6-8-9---------------
-------------6-7-9---------------------
-------6-7-9---------------------------
-5-7-9---------------------------------

Modo Mixolídio:

---------------------------------5-7-9--
---------------------------5-7-9--------
-------------------6-7-8-9--------------
-------------5-7-9----------------------
-------5-7-9----------------------------
-5-7-9----------------------------------

Modo Eólio:

---------------------------------5-7-8---
-------------------------5-6-7-8---------
-------------------5-7-9-----------------
-------------5-7-9-----------------------
-------5-7-8-----------------------------
-5-7-8-----------------------------------

Modo Lócrio:

---------------------------------5-6-8---
-------------------------4-5-6-8---------
-------------------5-7-8-----------------
-------------5-7-8-----------------------
-------5-6-8-----------------------------
-5-6-8-----------------------------------








terça-feira, 23 de outubro de 2007

A música para os Israelitas

Segundo a bíblia existiam vários tipos de instrumentos:



feitos de madeira ( 2Sm 6:5)

feitos de sândalo (1Rs 10:12)

Feitos de Bronze (1 Co 13:11)

Feitos de prata (Nm 10:2)

Feitos de chifres de animais (Is 6:8)

Muitos de cordas ( Sl 32:2, 150:4)

Inventados por Davi ( 1Cr 23:5; 2Cr 7:6)

Houve invenções de instrumentos musicais feitos pelos judeus ( Am6:5)



Jubal era descendente de Cairo e fazia parte da sétima geração de Adão que ainda, vivia.
"É perfeitamente possível que a tardança na invenção de instrumentos tenha sido resultado da hesitação em imitar os doces sons da voz por uma imperfeita invenção."4
A Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) define Jubal, fIlho de Lameque, como "o pai...da classe dos músicos o fundador da música o inventor do 'Kinnor' ou lira e do 'ugab' ou flauta. É digno de nota... que o nome 'Jubal' seja uma palavra hebraica que signifique: 'O chifre do carneiro - buzina... e portanto 'música'." - Vol. 7. 5




Os 5 livros são:
Salmos 1-41.
Salmos 42-72.
Salmos 73-89.
Salmos 90-106.
Salmos 107-150.




. Autores dos Salmos:
Os títulos dos vários salmos nos revelam que: 73 deles foram escritos por Davi; 2 por Salomão; 12 pelos filhos de Coré; 12 por Asafe; 1 por Hemã; 1 por Etã e 1 por Moisés.




Instruções Musicais nos Salmos:
Os títulos dos Salmos, bem como o seu conteúdo, são de interesse do estudante de música na Bíblia, pois alguns de.


Neginoth. Aparece em 7 salmos (Sal. 4, 6, 54, 55, 61, 67 e 76). O significado é: "Com um acompanhamento de cordas," "Com instrumentos de cordas." A maioria dos instrumentos usados no templo eram instrumentos de cordas.
2. Nehiloth. "Para Flautas." Aparece no Sal. 5. Deveria ser acompanhado por instrumento do tipo da flauta ou oboé. Como este era usado para o canto fúnebre, a música para esse salmo deveria ser lúgubre, perfeitamente apropriada para um hino referente à destruição dos ímpios.
3. Sheminith. Aparece nos Salmos 6 e 12 .É uma expressão com significado incerto que significa "o oitavo." Aceita-se a idéia de que seja uma orientação para que o Salmo seja cantado por vozes graves.
4. Alamoth. Aparece no Sal. 46 e significa "Para vozes de Soprano." É crença geral que essas vozes de soprano eram um côro de meninos, usado nos tempos do segundo templo. Em I Crô. 15:20, a frase aparece em conexão com Saltérios. Possivelmente seja uma orientação para que as harpas sejam armadas no tom das liras.
5. Maschil. Aparece em 13 Salmos (32,42,44,45, 52-55, 74, 78, 88, 89 e 142). É traduzido como: "Com entendimento" e parece indicar que estes sejam Salmos instrutivos ou didáticos. Mas também pode indicar um tipo de execução musical para a qual se requer talento especial tanto no canto quanto na execução.
6. Michtam. Esta palavra aparece na inscrição de 6 Salmos. (16, 56-60). O significado é desconhecido mas conjectura-se em tomo do significado da raiz da qual a palavra deriva que significa "cobrir," sugerindo que os salmos assim designados possam ser considerados salmos de expiação, relacionados com o ato de se cobrir pecados porém, a palavra pode ser um título musical indicando cânticos de alto mérito, tanto no assunto como na música.
Outros Salmos aparecem com títulos que designavam melodias específicas com as quais deveriam ser cantados.
1. Aijeleth Shahar. Literalmente a "Corça da manhã" e aparece no Sal. 22 indicando que o Salmo deve ser cantado com a melodia da "Corça da Manhã." O tema de todo o poema é de alguém que é perseguido como o é a corça.
2. Gittith. Aparece nos Salmos 8, 81 e 84 orientando que estes devem ser cantados com a "Melodia da Vindima."
3. Mahalath. Que aparece nos Salmos 53 e 88 indicando que devam ser cantados de maneira triste e lamentosa, "Com a Melodia do Sofrimento."
4. Muth-Labben. Aparece no Sal. 9 e alguns sugerem que é a orientação de que o salmo deve-se ser cantado com a melodia de uma canção chamada: "Morrer pelo filho."
5. Shoshannim. Aparece nos Salmos 45 e 69 que literalmente significa "Lírios " indicando que deveriam ser cantados com a melodia com este nome ou que tenha tido como palavra chave este nome. No Sal. 60 inclui a frase: "Shushan-eduth " literalmente "lírios do testemunho," e a inscrição do Sal. 80, é "Shoshannim-eduth," literalmente significando: "Lírios, o testemunho." Talvez todas estas frases sugerissem as mesmas canções de amor bem conhecidas com a qual estes salmos deveriam ser cantados.
6. Jonath-Elem-Recoquim. Aparece no Sal. 56 e o significado desta frase é desconhecido, mas corrigindo o texto por conjectura e, substituindo afim em lugar de elem, a expressão pode ser traduzida como "Pomba em Ilhas Longínquas." Alguns sugerem que aqui há referência à canção citada em Sal. 55:6 e 7. Seja como for, parece indicar o tipo de melodia conhecida com a qual o salmo deveria ser cantado.
7. AI-taschith. Aparece nos Salmos 57-59 e 75, literalmente, "Não destruas" isto é, para a Melodia do "Não o destrua".les contém instruções musicais para sua interpretação.




Selah. Esta palavra aparece 71 vezes em 39 Salmos. Geralmente aparece no fim de uma seção de idéias. Um total de 38 "selahs" é encontrado em 21 salmos davídicos evidenciando que Davi foi o originador do seu uso.
Indica um interlúdio musical. Exemplo no Sal. 47. Os primeiros quatro versos são seguidos por "Selah" podendo significar música alta e alegre nos instrumentos da orquestra, quando as oferendas eram iniciadas. Então, quando a fumaça ascendia, o côro era novamente ouvido nas palavras dos versos seguintes.
Os "selahs", indicam vários motivos de interlúdio como, jubilosos, tranqüilizadores, silenciosos, majestosos, animados, tristes, austeros e solenes. Tais interlúdios acrescentariam grande interesse e variedade aos salmos durante o culto divino.
Os últimos cinco salmos são repletos de louvor a Deus, com muitas referências ao canto e instrumentos. São chamados "Os Grandes Salmos de Aleluia" todos começando e terminando com a expressão "Louvai ao Senhor" (Aleluia!).
Os últimos três Salmos chamam para louvar a Deus toda a criação, animada e inanimada. Anjos, hostes, estrelas, profundezas do mar, neve e gelo, reis, homens e mulheres com todos os meios possíveis - cantando, e tocando toda espécie de instrumentos.






Nas antigas civilizações havia uma preocupação enorme com a música a ser entoada. Pois se caísse em mãos erradas, dos maus ou ignorantes, ela possivelmente levaria a nação a uma ruína irreversível. Sob o controle dos iluminados, todavia, era um instrumento não apenas de beleza, mas também de poder, algo capaz de conduzir toda uma nação à uma idade áurea de prosperidade e de fraternidade.

Davi era um homem de origem humilde, pastor de ovelhas, que tinha em seu curriculum uma forte ligação com a música, pois desde essa época já entoava cânticos de adoração ao Deus altíssimo. Tanto era verdade, que instituiu no templo em Jerusalém, uma equipe de levitas que estaria em constante atividade 24 horas por dia. Ou seja, seriam ministrados louvores e cânticos de adoração a todo momento. Pois, Davi, o homem que derrotou Golias, sabia que a força e a prosperidade da sua nação vinha de uma força superior, que se denominava o Grande Eu Sou, e que se mantivesse a vibração destas notas musicais voltadas para a única divindida que o povo israelita adoravam, encontrariam nele favor, manteria os seus inimigos afastados e daria ao povo anos de abundância.

A música era aplicada com uma força capaz de gerar mudanças. A música era a base de tudo, todas as civilizações aperfeiçoam-se e moldam-se de acordo com o tipo de música que nelas se executavam. O segundo poder da música, o inaudível e o invisível, não tendo os seus pilares no materialismo, é mais extenso e mais potente. Consegue penetrar os lugares mais ocultos e distantes da mente humana, parecem entrar pelos poros, penetrando os orgãos, fazendo vibrar tudo que neles há.

Davi parecia saber disso, e mantinha a terra prometida sempre farta de boas vibrações, tornando o povo mais flexível. Parecia saber que o louvor manteria o equilíbrio entre homem e divindade. O elo perdido que tinha em seus códigos uma mensagem celestial para os que tinham ouvidos para ouvir o que estava sendo passado através das notas musicais que vibravam no lugar santo do templo dos israelitas.

Havia algo de místico, que fazia o céu e a terra entrarem em comunhão profunda e inabalável. O rei Davi, antes um pastor que cantava e tocava seus instrumentos, entendia isso no íntimo do seu ser. O segredo da conquista era inundar a terra com a chuva de cânticos entoados em quatro direções proeminentes: batalha, jubilo, lamentação e a adoração.

A vibração positiva e direcionada por mãos que tinham um coração bem intencionado fazia aceitavel esse louvor e o Deus Vivo fazia a terra manar leite e mel, porque o homem se inclinava a buscar a sua face, harmonizando criador e criatura. Unindo novamente o que foi separado.


SHOPHAR - um dos instrumentos mais antigos



O Shophar é feito em quatro etapa: 1. O calor e a pressão são usados fazê-lo mais atrativo. 2. A roda moendo é usada moer e remover o exterior áspero e revelar uma textura e uma coloração bonita. 3. Uma broca é usada abrir um trajeto assim que o ar pode correr através do chifre. 4. A última etapa está lustrando que o gira em um objeto bonito da arte. Lustrar alisa para fora da aspereza à esquerda pelo processo moendo e traz um brilho lustroso elevado ao shophar. Alguns judeus messiânicos sentem que há algumas qualidades ESPIRITUAIS a este processo: 1. Calor e pressão dos usos do deus em nossas vidas ajudar-nos crescer. Faz este através das situações, dasexperimentações e dos testes. 2. O processo moendo revela nossa beleza interior com o espírito santo de Deus. 3. O furo perfurado permite que a respiração do Deus corra através de nós. 4. Lustrar representa deixar nosso brilho claro trazer a gloria de Deus. O Shophar é provavelmente o instrumento musical o mais velho ainda no uso hoje. O chifre da ram pôde ter sido o primeiro instrumento jogado na terra. O pai do todo o aqueles que jogam o lyre e a tubulação era Jubal, um nome relacionado à palavra hebraica para a ram. (gerador 31:27). À mente hebraica, os chifres eram símbolos potentes, não somente potência física do simbolismo (Deut 33:17) mas o santo altera-se projetado por Deus - o altar sacrificial e o altar do incensario teve os chifres (27:1, 30:1 EX.).O senhor Ele mesmo é ' o chifre de nosso salvação ' (2 Sam. 22:3, Psa 18:2). Futhermore, cada um shophar veio de um animal apropriado para o sacrifício do deus-ordained. Além, chifres (shophar), carregados o óleo anointing divine (1 Sam. 16:1). Relativo a a maioria outros de instrumentos, um chifre animal é feito divinely.Fundir do chifre era uma maneira de envolver a natureza no elogio do criador. Os Salmos 150:3 dizem: Elogie-o com o som da trombeta (shophar);



HÁ CINCO (5) OCASIÕES DIFERENTES ONDE O SHOPHAR É USADO:I. É USADO




  1. EM CADA OCASIÃO ALEGRE.


  2. DEVE CONFUNDIR NOSSOS INIMIGOS.


  3. USADO NO COMEÇO DE CADA MÊS.


  4. USADO AO ATENDIMENTO UM CONJUNTO SAGRADO E UMA RÁPIDA SOLENIDADE.


  5. USADO PARA O SOM DA GUERRA!



O Shophar ainda aparece como a



  • voz do eterno Ex 19:16


  • quebrando obstáculos Js 6:4


  • convocação para a batalha Jz 3:27


  • anuncia o juízo Os 8:1


  • o dia do Senhor Jl 2:1 e Am3:6



O desenvolvimento da M.U.S.I.C.A

Athena junto as nove musas.

A história mitológica

A história mitológica da música, no mundo ocidental, começou com a morte dos Titãs.
Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano (Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.
Entre as nove Musas estavam Euterpe (a música) e Aede, ou Arche (o canto). As nove deusas gostavam de freqüentar o monte Parnaso, na Fócida, onde faziam parte do cortejo de Apolo, deus da Música.
















Euterpe





Há também, na mitologia, outros deuses ligados à história da música como Museo, filho de Eumolpo, que era tão grande musicista que quando tocava chegava a curar doenças; de Orfeu, filho da musa Calíope (musa da poesia lírica e considerada a mais alta dignidade das nove musas), que era cantor, músico e poeta; de Anfião, filho de Zeus, que após ganhar uma lira de Hermes, o mais ocupado de todos os deuses, passou a dedicar-se inteiramente à música.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas manifestações mais antigas e importantes.



História Não-Mitológica




A origem mecânica e não-mitológica da música divide-se em duas partes: a primeira, na expressão de sentimentos através da voz humana; a segunda, no fenômeno natural de soar em conjunto de duas ou mais vozes; a primeira, seria a raiz da música vocal; a segunda, a raiz da música instrumental.
Na história não-mitológica da música são importantes os nomes de Pitágoras, inventor do monocórdio para determinar matematicamente as relações dos sons, e o de Lassus, o mestre de Píndaro, que, perto do ano 540 antes de Cristo, foi o primeiro pensador a escrever sobre a teoria da música.
Outro nome é o do chinês Lin-Len, que escreveu também um dos primeiros documentos a respeito de música, em 234 antes de Cristo, época do imperador chinês Haung-Ti. No tempo desse soberano, Lin-Len -que era um de seus ministros- estabeleceu a oitava em doze semitons, aos quais chamou de doze lius. Esses doze lius foram divididos em liu Yang e liu Yin, que correspondiam, entre outras coisas, aos doze meses do ano.


Origem Física e Elementos




A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.
Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.
A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.
A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.
O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias.
Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.
Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:
Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.
Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.
Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.
Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.
A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura



A musica tem um poder indiscutivel sobre a mente humana. Todos os povos da antiguidade desenvolveram seus sons de acordo com a sua cultura, seus interesses religiosos, de guerra, de festejos. A música marca as várias ações de um povo e transforma essas palavras escritas em versos contados para também registrar e perpetuar a história de uma nação, tendo como exemplo os salmos da bíblia que em alguns conta a trajetória do povo de israel quando é liberto do egito e atravessa o deserto até chegar a terra prometida, claro, exaltando nessas passagens a ajuda que tiveram de Yaweh, o grande eu sou que havia lhes dado o dádiva de receber essa graça.

Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do povo grego.
Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam trompetes e tambores.
Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda.
China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.
Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.
Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água.



A música seja qual for o seu objetivo se transforma na arma poderosa na mão de qualquer pessoa que tenha conhecimento dos seus efeitos sobre a mente. O costume de usá-la antes de qualquer evento de guerra, incitando os ânimos para a batalha ou em eventos de júbilo levando o povo a desfrutar de sons que unidos a bebida e a comida levavam os convidados da festa ao gozo intenso de prazeres inenarráveis. Com tudo isso é possível mudar a história do mundo só com o som de um instrumento, juntando a ele a voz que decodifica a palavra, tornando essas palavras mais fortes se combinadas com o código das notas musicais que com sua vibração alcança partes do cérebro que o mero discurso jamais alcançaria. Mas isso é um assunto que será discutido futuramente, o lado místico e espiritual da m.u.s.i.c.a.



Portanto, a música era intrinsica na vida cotidiana dos povos antigos e se modificava de cultura para cultura, que devido a conquista de muitos reinos sofria algumas influências da música de povos conquistados, que, como Roma o grande império da antiguidade, trazia das terras distantes novas distrações para o enfadonho mundo da realeza. E o que mais difunde a cultura de um povo que a música que é sua marca registrada. Essa missigenação musical foi fazendo com houvesse uma evolução na maneira com que a música era tocada, a junção de vários instrumentos e os sons agradáveis que produziam, faziam com que a música caminhasse em direção ao que ouvimos hoje.






























sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Mistérios da Música



A música é a maior arma de difusão da palavra em toda história, pois a palavra cantada tem um força incomensurável de atingir todos os pontos cruciais do corpo, da alma e do espírito.





Do ponto de vista esotérico-filosófico a música tem correlação com os quatro reinos elementais:





Terra: Percussão


Fogo: Metais


Água: Teclados


Ar: Sopro




Além desses há outros três que fazem parte desta composição:






Éter: O quinto elemento - Coral

Adhi : o sexto elemento - Pausa, silêncio

Samadhi: o sétimo elemento - maestro






O Maestro, ou Regente, com sua batuta (o Báculo, ou Cetro), dentro dessa simbologia toda, viria a ser o Mago do Arcano 1 do Tarô, aquele que rege os Elementos, aquele que os domina de acordo com o Poder da Vontade (Kriya) e do Conhecimento Superior (Jnana, Gnose). Observe os detalhes da carta (Arcano) número 1 do Tarô Egípcio.
As 3 Forças Primárias que deram origem ao Universo, tanto no Macro como no Microuniverso, estão representadas pelas 3 estruturas musicais, a saber:



Ritmo :Força Positiva, o Santo Afirmar
Melodia : Força Negativa, o Santo Negar


Harmonia : Força Neutra Santo Conciliar




A grande maioria das composições clássicas, especialmente aquelas criadas pelos grandes Compositores-Iniciados, tais como Mozart, Beethoven e Wagner, possui essas três estruturas. Por isso fazem tão bem ao público, não somente para os ouvidos ou o sistema nervoso, mas também servem de alimento energético para a Alma, ou seja, para os Corpos Internos do Ser.


Infelizmente, nos dias de hoje, a sociedade dita moderna não dá valor ao poder oculto da música e cultiva elementos extremamente prejudiciais. A mal chamada música rock, os ritmos afro-brasileiros, afro-cubanos etc., são prejudiciais à saúde mental e física e também à Evolução da Alma do ouvinte.
Com essa afirmação não queremos passar por discriminadores da cultura popular. Ao contrário, queremos com isso "separar o joio do trigo", afirmando que devemos ser mais críticos com tudo aquilo que entra em nosso Mundo Interior. Não somente disciplinar os alimentos materiais, não somente o oxigênio, mas também os diversos tipos de energia, entre os quais estão as Vibrações Musicais.


Isso tudo quer dizer que devemos ouvir a música com cuidado. E aprender mais profundamente o que as notas musicais querem dizer do que apenas meros sons entoados nos instrumetnos em conjunto.


A música é um código de profunda repercussão no seu interior. Saber o que te faz bem é responsabilidade sua. Não é proíbido ouvir nada apenas selecionar o som que chega até os seus ouvidos faria a diferença para sempre no seu dia-a-dia.


Isso não é uma nova ordem mundial, nem quer dizer que você tenha que jogar fora os seu cds porque dizem por aí que ele é satanico, somente aprenda a ouví-los com discernimento.




(fonte de pesquisa http://www.gnosisonline.org/)